Existe quem seja contra, mas eles continuam crescendo no circuito da Capital
Os
festivais gastronômicos de diversos estilos têm agitado a cidade e
aquecido o paladar do brasiliense. Só nesta semana, Brasília conta
com dois: o Francês, promovido pela embaixada da França em conjunto
com o restaurante Miró, e o Mar Lusitano, idealizado pelo Manuel
Pires, sócio dos restaurantes Antiquarius de Brasília e do Rio de
Janeiro. Ao todo, a capital recebe cerca de 15 festivais ao longo do
ano com vários estilos gastronômicos. Mexicanos, árabes, de comida
de boteco, da alta gastronomia. Tudo com um gostinho brasileiro.
Se
comer já é um dos prazeres e um dos consumos que mais aquecem a
economia do país, poder desfrutar de festivais especiais é um
incentivo a mais aos consumidores de plantão. Principalmente quando
o preço é acessível ao bolso e a boa comida é o prato da casa.
Com faturamento estimado para este ano em R$ 238 bilhões, 13% maior
ao registrado no ano passado, o mercado de alimentação fora do lar
deve crescer mais de seis vezes acima do Produto Interno Bruto (PIB)
brasileiro, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e
Restaurantes (Abrasel).
Tem
comida para todos os gostos, todas as épocas e para todos os
públicos. Exemplo disso é o mais famoso festival do país, o Sabor
Brasil. Em sua sétima edição nacional, a cada ano a festa
gastronômica reúne 27 estados simultaneamente e tem como objetivo
divulgar a cultura da comida brasileira. As casas participantes criam
um prato especial de acordo com o tema da edição. Em 2012, com o
título "Quem tem boca vai a Roma", os 93 restaurantes do
Distrito Federal exploraram a influência da cultura italiana na
gastronomia brasileira.
De acordo com Rodrigo Freire, vice-presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do DF (Abrasel), os festivais gastronômicos aproximam os clientes dos restaurantes e são um incentivo à criação e à inovação dos chefs. "Muitas casas ficam com o cardápio parado por um longo tempo e a ideia é fazer com que eles criem coisas novas, às vezes usando ingredientes regionais ou com algo inovador", afirma ele. Só neste ano, a adesão de casas participantes no festival Sabor Brasil foi 15% maior que no ano passado.
De acordo com Rodrigo Freire, vice-presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do DF (Abrasel), os festivais gastronômicos aproximam os clientes dos restaurantes e são um incentivo à criação e à inovação dos chefs. "Muitas casas ficam com o cardápio parado por um longo tempo e a ideia é fazer com que eles criem coisas novas, às vezes usando ingredientes regionais ou com algo inovador", afirma ele. Só neste ano, a adesão de casas participantes no festival Sabor Brasil foi 15% maior que no ano passado.
Outra
festa gastronômica que cresce a cada edição é o Restaurante Week,
nascido em Nova York há 20 anos e realizado no Brasil desde 2007 em
várias cidades. Com mais de 90 restaurantes inscritos, o evento
ocorre duas vezes ao ano na capital e oferece menus especiais da alta
gastronomia com preços tabelados: R$ 31,90, o almoço, e R$ 43,90, o
jantar. No cardápio exclusivo estão inclusos entrada, prato
principal e sobremesa. O festival chega a movimentar cerca R$ 12
milhões ao ano e o preço promocional dos pratos é o que mais atrai
o público.
Quem
sempre frequenta os restaurantes incritos no Restaurante Week e
garante que o festival é um sucesso é a jornalista Luciana Lima.
"Fico de olho na programação e tento ir às casas que criam
cardápios atrativos pra mim. Levo amigos, familiares, meu namorado e
todos adoram participar". Para a jornalista, a oferta de pratos
sofisticados por um preço promocional é uma boa dica para quem não
frequentam ambientes mais caros."Eu posso ir no dia a dia comer
nesses mesmos restaurantes, mas essa proposta é muito interessante
para quem quer desfrutar de uma excelente comida sem sentir muito no
bolso", completa.
Wellington
Campos, dono da casa Cidade Livre, campeã do festival Roda de Boteco
2012 na cidade, acredita que interagir com outras casas durante essa
época ajuda a aquecer os negócios. "Isso serve como
entretenimento. Durante o evento, cresce em média 30% o fluxo de
frequentadores. Ganhamos reconhecimento e estamos satisfeitos",
comemora.
Embora
muitos restaurantes participem dos festivais, ainda existem casas que
fogem do circuito, pois não veem muito retorno do público. Exemplo
disso é o restaurante Antiquarius, que opta por fazer o próprio
festival. "Eu estou fora desses festivais para o grande público.
Deveria ser um investimento publicitário, mas servem só para levar
pessoas que não voltam mais. Não acredito que seja tão lucrativo
para o restaurante", afirma Manuel Pires, sócio da rede.
Laís
Konrad, 22 anos, participou do Restaurante Week em 2011, mas diz que
não costuma voltar às casas que frequentou durante o festival.
"Tive vontade de conhecer restaurantes com preços mais
acessíveis, indiquei para amigos, mas voltei apenas uma vez".
Serviços:
Festival Gastronômico Francês
De 22 a 30 de agosto, das 19h às 23h30.
Restaurante Miró, no Complexo Brasil 21
(Setor Hoteleiro Sul, Qd. 6, Bl. B, 1ºandar; (61) 3031-2121.
Antiquarius Grill
ParkShopping - SAI/SO Área 6580 – Guará II
(61) 3047-5181
Domingo, das 12h às 20h.
Segunda a quinta, das 12h à meia-noite. Sexta e sábado, das 12h à 1h.www.antiquariusgrill.com.br
Festival Gastronômico Francês
De 22 a 30 de agosto, das 19h às 23h30.
Restaurante Miró, no Complexo Brasil 21
(Setor Hoteleiro Sul, Qd. 6, Bl. B, 1ºandar; (61) 3031-2121.
Antiquarius Grill
ParkShopping - SAI/SO Área 6580 – Guará II
(61) 3047-5181
Domingo, das 12h às 20h.
Segunda a quinta, das 12h à meia-noite. Sexta e sábado, das 12h à 1h.www.antiquariusgrill.com.br
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