quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Hora do lanche

Hábitos saudáveis devem ser incentivados desde a infância pelos pais


Frutas, legumes e verduras são as principais fontes de vitaminas, minerais e fibra para o corpo. Para as crianças, a importância deles é ainda maior, pois são responsáveis pelo crescimento, desenvolvimento e aprendizado adequado. No entanto, os alimentos do grupo dos vegetais são pouco aceitos por muitas crianças, que acabam preferindo os doces. Para que isso não ocorra, é preciso despertar e estimular esse interesse, a partir do sexto mês de vida.

O publicitário Henrique Xudré, pai da Sarah, de 4 anos, diz que não acha certo obrigar a criança a comer e, o melhor a fazer é misturar, pois ela não irá perceber o gosto. “Nós (Henrique e a esposa) comemos bastante saladas e é o que servimos pra Sarah. Em casa, come alface, tomate e cenoura, que ela gosta muito, e frutas, como são doces, nunca tivemos muitos problemas para fazê-la comer.” A nutricionista Luciana Rodriguez Teixeira afirma que alimentação dos pais é a maior influência a formação do hábito alimentar, pois a criança tende a imitar.

Durante toda a infância, é preciso aliar uma boa alimentação com equilíbrio, variedade e moderação. Além disso, é preciso não desistir diante das negativas da criança e oferecer o mesmo alimento de 8 a 15 vezes para que ele seja aceito.  “Se a mãe for persistente, uma hora a criança aceita o alimento, nem que seja para experimentar”, conta a nutricionista.

A empresária Ana Cristina, mãe de um casal de crianças de 8 e 5 anos, costuma almoçar com os filhos apenas no fim de semana e, quando presente, procura fazer algo diferente para influenciar os filhos a comerem melhor.  “Primeiro eu fazia pratos arrumadinhos. Uma vez até fiz um ursinho, foi muito engraçado. Depois comecei a ‘esconder' esses alimentos na comida. Mas a criança percebe e, se ela não quiser comer, ela vai deixar de lado.”, comenta Ana sobre a dificuldade de fazer seus filhos comerem.

De acordo com Luciana Rodrigues, o ideal é a apresentação do alimento como ele é. “A partir do desmame, devemos incentivá-las a comer esses alimentos mais saudáveis é aí que começa uma educação alimentar. Mas se a criança for maior e não tiver o hábito, o melhor mesmo é apostar em preparações chamativas e saborosas”.

Hoje já é possível encontrar algumas dicas úteis na internet feitas pelo Ministério da Saúde, como a Cartilha de orientações aos paisOs 10 passos para uma alimentação saudável - para crianças abaixo de dois anos, e alguns blogs que ajudam e dão dicas para auxiliar nessa corrida à boa alimentação.

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